segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Dom feminino


à Lindora Rubert de Almeida, mãe perfeita.

Mulher, que leva em teu ventre um novo sopro divino;
Mulher, que suporta as dores do nascimento;
Mulher, que levas em teus braços um pequenino ser;
Mulher, que lhe segura as mãos para dar os primeiros passos;
Mulher, que lhe ensina a comunicação por meio dos lábios e coração;
Mulher, que cura as conseqüências de sua correria e não se irrita por isso;
Mulher, que arruma a desordem após sua diversão;
Mulher, que dispõe seu tempo para ajudar-lhe na lição;
Mulher, que usa da sua experiência para lhe advertir dos perigos;
Mulher, que lhe repreende os erros, mas não lhe vira as costas após cometê-los;
Mulher, que aplaude os seus mais simples feitos;
Mulher, que lhe consola diante da derrota;
Mulher, que de tão magoada ainda ama;
Mulher, que de tão decepcionada ainda confia;
Mulher, que de tão sofredora ainda lhe sorri suavemente;
Mulher; que de tão sozinha ainda acaricia;
Mulher, que de tão mãe ainda é amiga.





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